Meu blog

As vezes, nos comformamos em indentificar certas situações semelhantes vividas por nós, na pele de outros. Isso nos conforta.

Não sou muito boa em me expressar escrevendo (digitanto), por isso uso meu corpo para falar por mim. "A dança é a linguagem oculta da alma!"

Vou escrever nesse blog, coisas sobre meu dia a dia, pessoas do meu cotidiano, acontecimentos...
Meu blog não é de fossa ta huahauhauua, são apenas momentos 8)

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Não tem titulo ainda Parte 1

Ela chamou ele no radio e perguntou se ele estava em casa, ele sem entender essa "ligação" repentina respondeu "To, porque?" Nisso, a campainha tocou, e quando ele abriu a porta la estava ela, na porta do apartamento dele, ela estava toda glamurosa como quem vai para uma festa ou uma noitada muito boa. Ela vestia um tubinho preto, não muito curto, um salto alto, nada muito estravagante, segurava nas mãos uma pequena bolsa, daquelas que só cabe o celular e o dinheiro. Loira, com os cabelos compridos como ele sempre quis, nos olhos verdes a maquiagem não muito forte realçava a cor o seu olho, nada de preto, e a sobrancelha marcava mais ainda seu olhar penetrante, daqueles que atravessa a sua alma. Ele fica alguns segundos tentando entender a situação e ela o indaga "Não vai me convidar para entrar?" Ele "Claro!" , respondeu como uma pessoa educada, surpresa. Ela olhou nos olhos dele, deu alguns passos até atravessar a porta, e desviou o olhar enquanto passava pelo sofá da sala dizendo como nada tinha mudado aparentemente por lá. Se sentou no sofá em frente a TV que estava desligada, ele fechou a porta e ofereceu a ela algo para beber, ela aceitou um copo de água. Ele foi até a cozinha, e ela retomava o fôlego pronta para reassumir sua pose de "mulher segura". Quando ele voltou, ela pegou o copo, e ele sentou e ficou olhando para ela tentando ainda entender o que estava se passando. Ela não tomou a água para não manchar o o batom, que era da cor da boca, mais ela não queria prejudicar a textura. Ela olhou nos olhos dele e puxou uma conversa, começou com um assunto típico de quem não se vêm a quase um ano, "Então, como anda a vida?", ela era articulada ao falar, segura aparentemente, e ele aos poucos foi se sentindo um pouco mais confortável ao falar, ele não disse muito a ela, não é de falar, e lhe fez a mesma pergunta, ela disse como sua vida ao mesmo tempo que tinha mudado, era a mesma. Falou sobre escola, sobre a dança, falou de tudo resumidamente, só não tocou no assunto do namorado, ela não achou que seria uma boa mencionar aquela hora, ele sabe que ela teve um outro namorado, só não deve ter certeza se ela ainda esta com ele. Ele, para e pergunta a ela, o que queria perguntar desde a hora em que abriu a porta, "Então, me diga, o que você está fazendo aqui?" Levantou a sobrancelha e deu um sorrizinho bem sem graça, ela não deu tempo para pensar, estava com a resposta na ponta da língua "Ah, estava na casa de uma amiga aqui no prédio, vamos sair, vamos em uma festa, ela não estava pronta ainda, então resolvi vim te ver, querendo ou não..." Disse "Matar a saudade" com um tom de brincadeira, olhou em seus olhos e sorriu. Ele mais uma vez entortou a sobrancelha com um sorriso de que estava feliz por aquilo estar acontecendo e disse "Hum..." e ficou aquele silencio, quando ele foi falar ela fingiu que tinha algo no seu celular e o interrompeu dizendo "Desculpe, mas tenho que ir" levantou rápido sem tempo para pensar, ele disse "Mas já, esta cedo" ela pensou "Si nico ¬¬" mais engoliu e disse "Preciso ir" disse em um tom um pouco mais serio, com a voz firme. Ele levantou foi até a porta, onde ela estava, abriu a porta, ela chegou bem perto dele, respirou alguns instantes seu ar, com o olhar na boca dele, aproximou sua boca e seu nariz a ele por alguns segundos, olhou em seus olhos, respirou fundo, e lhe deu um beijo no rosto com a mão direita no ombro dele. Deu um sorriso e saiu feliz, ele a puxou pelo braço, nada grotesco, ela continuou indo deixando a mão dele escorregar até sua mão, e deixou um bilhete nas mãos dele. Olhou para baixo, e para cima de novo e mordeu os lábios de maneira "engraçada" e enquanto caminhava até o elevador disse "Eu nem perguntei, sua família está bem?" ele respondeu "sim" o elevador chegou e ela entrou sem dizer nada, apenas sorrindo.
No elevador ela parecia uma criança, se desmontou toda do que aparentava ser a segundos a traz, não sabia se chorava, se pulava de alegria, mais respirava ofegantemente, voltou para casa de sua amiga. Tocou a campainha, entrou correndo, ela chorava, sentou no chão do quarto da amiga com as mãos na cabeça, e ao mesmo tempo que lágrimas de desespero saíram ela ria e dizia "Não acredito que fiz isso xD Estou me sentindo uma idiota! Mais cara, eu sou foda, eu fui até lá!.." ....
Ele viu ela entrar no elevador, meio sem ação, devagar ele entrou e fechou a porta, olhou para sua mão e viu o bilhete, foi lendo até o quarto:

Outback domingo as 15h

no avesso...


98186769

Ele um pouco irritado, jogou em cima da mesinha do seu quarto, e se deitou, passou a noite inteira pensando, exatamente o que ela queria, de uma forma ou de outra ela tinha conseguido atingir ele, pelo simples fato de ter aparecido do nada depois de quase um ano, ela não ia na casa dele nem quando eles namoravam. "O que ela estava fazendo ali?", "Porque ela foi lá?", "Porque agora?" Essas e outras perguntas ele se fazia....

Um comentário:

Griggio, But You May Call Me V disse...

Minha condição de futuro psicologo me fez refletir sobre o texto..
Às vezes é dificil dizer quais partes são fictícias e quais não, mas deu pra pegar muita coisa do que voce quis dizer-sem-dizer.
Um texto legal, nada de muito original, mas legal. Só falta saber se ele sai da prancheta...